sexta-feira, 23 de abril de 2010

Escolher dá um trabalho da porra!

Criamos monstros maiores que os nossos problemas, tendemos a pensar que os problemas não se diluirão, porque na realidade tendemos a focar em uma única saída- desespero. A saída que com certeza possibilitará que não percamos nada, é a que ilusoriamente acreditamos ser a mais fácil. Entretanto, a escolha mais fácil é a que elimina a possibilidade de perder.
Fazer escolhas repercute em perdas, e como não somos bobos nem nada, tendemos a fazer escolhas que possibilitem não perder nada ou perder o mínimo possível. O Ser Humano não gosta de perder, ninguém gosta de perder! Porque perder foi sinonificado (nome bonito que eu dei a sinônimo) a palavra fracasso. A perda gera sofrimento, entretanto, o sofrimento não está apenas na perda material, e sim na perda simbólica, além do sofrimento moral, gerada pela perda moral, quê nos vem com uma imensa carga de elucubração, do que o outro acha, pensa e em que lugar esse outro vai nos colocar...Nos possíveis adjetivos de menosdesprezo.

Tomar decisões implica em outras grandes decisões, e que reside ao lado da casa das prioridades, e seguidamente na casa da tolerância. A cada possibilidade criada pela nossa mente de fazer escolhas, tendemos a linkar com inúmeras possibilidades de ganhar ou perder, daí tendemos a estabelecer como prioridades de tolerâncias... Ou seja, se eu fizer essa escolha, eu tolero ou assumo essa situação?? E que infelizmente pensamos principalmente em relação aos outros, pra depois pensarmos em relação a nós mesmos?!?!
Quando não achamos saídas para nossos monstrinhos criados como bichinho de estimação, inventamos outro lar de aconchego, chamado inércia, claro que dependendo de cada pessoa, às vezes estendemos por um curto período de tempo, às vezes por uma vida toda. Há quem diga que a inércia seja um momento de descanso pra nossa mente e nosso corpo, ou seja, nos recompor, entretanto, isso é ótimo, porque até quando estamos inerte estamos fazendo escolhas, logo, ninguém disse que é fácil abrir mão das conquistas que custam caro...
Mas... Porém, todavia, contudo, escolhas são feitas todos os dias, até quando não desejamos fazê-las.

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