quarta-feira, 8 de junho de 2011

Namore-me, mas não descomprometa-se...

Dias dos namorados está chegando, e não há como não pensar em como seria se estivesse no status - comprometida.
Mas, muito comprometida com alguém, é estar além de tudo descomprometida comigo mesma - quando uma relação é vivenciada por um loucura seguida do que você pode ou não fazer.
Algumas relações são passagens direta para anular-se, outras são a porta principal do permita-se. Se é pra ser uma relação, que seja pra ser efetivamente uma coisa legal para ambos em qualquer instancia que se deseja ou defina na mais ínfima à mais intensa idéia de uma relação.
Na minha ultima viagem, com um grupo bem diferente da minha linha de pensamento, ouvi homens e mulheres falando do que esperavam de uma relação, e uma das coisas que mais me assustou foi ouvir de uma das minhas amigas da adolescência que minha cabeça estava muito moderna quando coloquei meu ponto de vista, e que não mudou muio dos tempos de escola. Naquele momento eu pensei: O que me ligou a ela durante todos esses anos, que hoje pensamos tão diferente!?!? O que nos une se ela é tão pequena (na minha visão) diante do desejo que espera do outro, se pra mim é tão simples. Pois uma das suas explicações para o termino do ultimo relacionamento foi a incompetência do marido em norteá-la, quando ela já não estava feliz com o que vivia.
Eu fiquei completamente estupefata de ver que as pessoas procuram culpados e a falta de olhar pra si, ultrapassa o olhar pra fora. Me senti um peixe fora d´agua, e me questionei em vários fleches, será que sou um E.T.!?!? . Como na paixão, que a gente fica irracionalmente réu até daquilo que a gente é inocente.
Talvez eu fique só, e naturalmente que meu desejo não seja esse, penso nas crianças que gostaria de colocar no mundo, mas, primordialmente, eu desejo, que o meu desejo de comprometer-me seja o mais justo possível, com os outros e principalmente, comigo.

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