quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eu criei essa mulher e nunca chegarei até ela...


Eu descubro coisas horríveis e perfeitas sobre mim a cada dia, eu descubro que não sou santa, e que algumas partes da minha vida eu me sinto uma tonta, na realidade uma bobona. Eu preciso de terapia, porque para compreender o outro, nada mais “clichê” que compreender a si mesmo.
Eu descubro que a esperteza e a interessante cilada amargurada de me esconder como a mulher super-maravilha é a pior pedra que meu pé pode agüentar. Eu choro quando me sinto coagida e choro quando não me sinto realizada naquilo que me empenho deveras em fazer direito.
Eu gosto de ficar no meu cantinho, e meu coração é um amontoado de caquinhos, que alguém se acha no direito de juntar pedacinhos por pedacinhos, mas não sabe que eu tenho cuidados especiais, mesmo que por descuido eu venha ferir. Senta direito ao meu lado!?!/ Não ultrapasse a linha de chegada! Eu aviso sempre, mas parece que a vida é meio louca, as pessoas meio apressadas e o amores meio afobados. Ninguém me escuta?!?
Essa não é uma carta de amor, nem uma carta de alguém que me abandonou, é uma carta sobre mim, e como eu me sinto, quando acontecimentos ocorrem entre um trâmite e outro da minha vida.

Às vezes me sinto uma vitoriosa, guerreira e destinada, às vezes um fracasso, uma alma perdida no meio do espaço. E assim vai, mas um dia, cheio de inconstâncias e ciladas correndo contra tanto tempo... A gente é criada para lidar com o quê em?!?! Conte-me ai, porque preciso descobrir que meleca de sentimentos são esses, se a gente nem sabe o que fazer com eles, nem aonde colocá-los, quando os mesmos resolvem aparecer. Pois, se a gente se mostra, a gente é um covarde, se a gente reage a gente é um ambiciosa e se a gente morre a gente é uma pobre coitada...
Hoje eu to meio assim...Sei lá, meio baratinada com tantas coisas que tenho que dar conta...E não é a conta das tarefas e obrigações com o mundo. É a conta que tenho que prestar a mim mesma, cada vez que eu descubro, que ser forte e vencer os dragões que eu mato não me tornam a super mulher ilimitada e idealizada. Eu criei essa muher e nunca, jamais, em nehuma circunstancia eu conseguirei alcançar, visto, os desafios ao qual eu me coloco, a cada vez que eu consigo me alcançar.


2 comentários:

  1. "pois, se a gente se mostra, a gente é um covarde, se a gente reage a gente é um ambiciosa e se a gente morre a gente é uma pobre coitada..."

    Boas palavras.
    Mas seja o que for, vai passar.
    São momentos...
    Vc é muito forte sim e vai continuar superando todos os obstáculos.

    um beijo enorme. Te amo. Se cuide.

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