quarta-feira, 2 de setembro de 2009



Quando se chega aos trinta você descobre que existe muito mais para viver do que a perder.
Você descobre que suas vontades são suas e não precisar ser de mais ninguém, que suas chatices são apenas provas de que em algum momento ninguém tem o direito de tirar à raiva que você às vezes sente do mundo e/ou de si mesma.
Ser bom ou ruim para alguém é apenas uma questão de ponto de vista e a quem se deseja agradar.
Que o tempo de viver é qualquer momento, basta que seu humor esteja apurado e sua sede pela vida seja inesgotável nem que seja em apenas alguns momentos especiais.
Descobre-se tanto aos trinta anos, e principalmente aos próximos anos de vida que amadurecer para compreender a vida é apenas o passo falso de que nunca teremos a base completa para compreender tudo – e que esse, é o grande mistério.
Aos trinta se descobre que viver como Alice não é pecado, e aterrissar no mundo real sempre, é ser cruel consigo mesma, e é apenas esclarecer que viver de acordo com o que se acredita é apenas o resumo de que perdendo ou ganhando o caminho é seu e de mais ninguém.
Tudo é tão pequeno aos trinta, as situações se tornam ínfimas e as dificuldades tão mínimas.
Aos trinta você descobre quando e como iniciar uma vida a dois, quando um relação será mais problema que solução e o que as pessoas e o mundo exige de você. Aos trinta todo mundo fica mais consciente de si, até onde pode ir e o que deseja buscar.
A gente descobre que precisa crescer que o mundo não foi pintando e elaborado apenas para nos agradar, mas que não precisamos buscar motivos para nos moldar.



Eu fui aos trinta, você pode ser o tempo que quiser...

Um comentário:

  1. ô amiga, não fique com ciumes!!! rsrsr

    ps: esse texto aqui eu comentei pelo e-mail!!

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