sábado, 6 de junho de 2009

Eu sou Autarquia!




Depois de anos tentando construir o melhor de mim, depois de anos me perdendo e me achando em conflitos existências pessoais e intransferíveis, és que cheguei ao melhor momento da minha vida. A consciência de que tudo valeu a pena, de que estou no caminho certo, e que minhas verdades, independentes dos que não aceitem são apenas minhas, e não precisam ser de mais ninguém.
Sou feliz pelos amigos que construí ao longo de todos os meus 30 aninhos, dos que não vejo, mas que continuo amando e morrendo de saudades e dos que por conseqüência e atos não fazem parte da minha relação, mas que também não fazem falta.
Aprendi a apreciar o mundo como ele é, gerenciar meus conflitos e busca sanidade, equilíbrio e satisfação nas escolhas que realizo.
Aprendi a impor limites as pessoas e respeitá-las nos seus limites. Cobrar aquilo que é de merecimento meu diante de buscas e conquistas só minhas, e fazer valer, um sentimento doado com integridade, amor e amizade.
Consegui compreender que para ser feliz não é necessário colocar a prova um alguém que não merece ser esse alguém, nem mediador de conflitos que apenas foram meus.
Libertei-me de condições e moralidades ultrapassadas de uma vida regressa e infeliz, oportunizada por contexto que não cabem mais na minha nova vida.
Mudei meu ritmo, me embrenhei nas relações efetivas da minha vida pessoal, profissional e amorosa, com mas conciencia e determinação do que eu quero e desejo para mim.
E consegui definitivamente entender um mundo muito mas fluido e compreensível sem precisar passar por cima de ninguém.
Consciente de mim, busco aspirações que me tornam senhora de mim, e que na condição e contexto materialmente ainda não possua tudo que desejo, mas sei e tenho certeza que irei conseguir.
O importante diante da grande lição que é a vida, é que, nada que se viva pode ser desperdiçados, e se a evolução não acontece interiormente para possibilitar o “catapultamento” para novos horizontes e possibilidades, nada mas terá sentido e apenas viveremos ciclicamente mascarando nossa propria felicidade, e que apenas está diante daquilo que podemos fazer por nós mesmos.

Sou feliz com o que conquistei e o que tenho me tornado. De hoje em diante eu sou a minha autarquia! E dentro desse processo eu me recordo apenas que se antes eu me amava, hoje eu me amo muito mais.
Sede de viver é o que sinto, quando a cada momento me experimento!


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