domingo, 5 de abril de 2009

Filosofando

De acordo com Marilena Chauí quando realizamos uma pergunta tipicamente convencional sobre as horas, ou o dia, e aguardamos que alguém nos responda em exato automaticamente, estamos entrelaçados a um crença que um pergunta contém. Mas que não é questionado por nós.
Que quando eu distingo razão de loucura é a prova de que eu compreendo um nível de verdade possível para o entendimento à todos, e que, na loucura a única verdade é a criada por mim mesma. Ou que quando avaliamos um coisa ou uma pessoa, fatos ou situações de forma comparativa, avaliativa ou julgadora pela qualidade ou pela quantidade, conclui-se que nossa vida cotidiana são todas feitas de crenças silenciosas da aceitação tácita de evidencias que nunca questionaremos por parecerem óbvias.

Os filósofos gregos, Platão e Aristóteles acreditavam que só a admiração e o espanto diante de tais circunstâncias de forma distanciada e diferenciada seria capaz de nos colocar na elaboração de novas possibilidades uma nova visão de mundo e novos pensamentos.
Mas talvez em alguns momentos pensemos, para que perder tempo tentando encontrar outras possibilidade se o mundo já dos da pronta fórmulas exatas, posturas mais adequadas, sentimentos mais corretos. Ou seja, para existir é necessário termos alguma finalidade pratica de repetir ou seguir a mesma regra e os mesmos padrões do que se seguem por aí? Não dá para fazer diferente, entendo perfeitamente, é muita pressão direcionado para um único lado e escolher o lado oposto demanda muita determinação e resistência.
Pensar da sono, pensar cansa e pensar também demanda uma energia que nem todo mundo está preparado, é como o trabalho de amar, de viver, de passar por conflitos, de entender um mundo diferente dos outros, de acreditar em uma filosofia de vida que outras pessoas não apreciam, ter níveis mínimos de similaridade e diferença entre o que é certo ou errado.É se preocupar com outras pessoas partilhar a cumplicidade com outros que precisam tanto quando nós.
É fugir desse mundo todo desenhado, criado e reprisado de que a idéia de inquietação sobre as coisas é um salto reflexivo sobre possíveis mudanças que podem ocorrer tanto dentro como fora de nós, ainda que derrubemos muitos paradigmas instituídos até o fim de nossas vidas como absoluto.




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