quinta-feira, 25 de junho de 2009

O amor na contemporaneidade


As pessoas andam baratinadas com as possibilidades frustradas de viver um grande amor, o mundo anda todo perdido as pessoas não se arriscam e nem sentem esperanças de doar mais e viver mais um pouco do que poderiam para viver algo maior. Está todo mundo contaminado, diante da cegueira nítida e medonha de se jogar e sentir o que é possível e que pode ser maravilhoso.
Todo mundo chegou ao extremo da impossibilidade de doação, todo mundo negando a felicidade na solidão, loucos para viver, mas sem possibilidade de ofertar.
Esse é o grande risco do amor, ou seja, de amar, principalmente quando se aprende que o perigo não está em o que se senti, mas do que o outro não venha a sentir pelo mesmo que se permitiu.
As pessoas andam intolerantes e preguiçosas para o desbravamento de uma relação, que com o tempo tende a atingir ao equilíbrio, não pela normalidade ou descaso dos sentimentos, mas pela tranqüilidade de conhecer e tolerar o outro no seu processo de liberdade e independência, de ser aceito como se é, sem abandono do que há de mais importante, a pimenta de toda relação – o amor.
Pois sem ele nada disso tem o mínimo de valor.

Um comentário:

  1. Às vezes tenta-se correr e ele insiste. Ele existe! Ele nos surpreende...ai, o amor.

    ResponderExcluir

Aqui não precisa bater...Se jogue!