Somos enigmas de nós mesmos

Entre sorrisos e bocas nervosas, buscando a saciedade da falta que se esconde no mundo do não saber, vivemos no mundo da incógnita, das descobertas e das possibilidades.
Somos únicos, singulares e eloqüentes e enigmas de nós mesmos. Cavamos o profundo de nós nos outros enquanto, nós mesmos ficamos submersos nas loucuras diárias do nada saber ser.
Preferimos a superficialidade dos fatos que tange nossa existência, para não aprofundarmos no mar profundo dos angustiados. Receio total do que não conhecemos e medos de repentes escolhas que não se define como certeira.

Gosto dos que se angustiam, dos que não aceitam a vida como ela é, dos que se rebelam contra a normalidade e os perfeitinhos, dos que são surpreendidos pela simplicidade e pelos que vêem o que ninguém consegue ver. Gosto dos que tem sede de busca, dos que se contagiam pelas marcas do que foram e não se contentam em ser apenas isso. Dos que não tem medo do futuro, dos que zelam pela liberdade da alma e do corpo, dos que vivem para o que der e vier...