domingo, 17 de maio de 2009

Reconheça-se em si!


Com o passar do tempo todos nós - seres humanos, aproveitamos a vida de uma forma diferenciada e tendemos a amadurecer a arte de nos reconhecemos por nós mesmos. Nos nossos atos, mais banais aos atos mais visíveis realizamos atitudes que comprovam que o ser humano é a criatura que mais preza pelo reconhecimento do outro, entretanto a grande parte das pessoas se estagnam nesse estagio, * primário, de uma forma tão significativa que não conseguem, em frustrantes tentativas sair desse “ME VEJA!!!”*Primário no sentido de se apresentar precocemente na infância. Mas no partir dos ovos, todos nós sem tirar nem pôr, em níveis diferentes desenvolvemos o desejo de ser visto. Seja na relação amorosa, seja na amizade, seja na família, seja na escola, no trabalho, ou nas suas respectivas relações, claro que não podemos negar, a grande contribuição da auto-estima como norteador dessa, viagem toda.
Existem pessoas de todos os tipos e com comportamentos mais estranhos possíveis apresentáveis. Seja na ação de se humilhar ou de se envaidecer em relação ao outro.
Lembro-me de um fato muito interessante que se apresentou na minha adolescência e que hoje é nítido como me transformou numa pessoa bem diferente.Quando eu era adolescente eu acreditava que as pessoas deveriam ser sempre perdoadas pelos seus atos, que o mundo era perfeito na sua arte de dá a resposta necessária para as pessoas que de alguma forma pisavam feio na bola, meu discurso parecia mais uma prece religiosa, e de mais a mais eu tinha uma grande mania de questionar as pessoas dos sentimentos para comigo. Com o passar do tempo fui aprendendo que essas atitudes nada mais eram que a necessidade de me sentir reconhecida pelo outro, ou seja, a grande falta de elementos existências me propiciava a terrível atitude de ser vista ao olhar do outro e na visão do outro e em parceria adiquiria uma lista de elogios pela boa ação da madre Tereza Cristina, camuflada pela pele do reconhecimento total. Geralmente o discurso dos outros era de que eu era um ser bom, meigo e um anjo de candura. E não que não continue sendo tudo isso que as pessoas em algum momento me diziam, mas hoje tendo adquirido um pouco mais de maturidade continuo com comportamentos necessários para torna-me um ser de reconhecimento perante o outro, visto que é inevitável não ter, porém, vivo minha vida com muito mais autonomia e sem dependência.
Posso dizer que a água mudou para o vinho, e que hoje antes de desejar que alguém me reconheça ou desejar que o palpite alheio me alimente com possibilidades de constituir minha falta, reconheço em mim a dor e a delícia de ser o que sou e me admito nas minhas peculiaridades, pois é o melhor que faço por mim mesma, sem me submeter a dependência do olhar do outro, de ser visto, desejada, deslumbrada ou aceita!n Realidade eu percebi que a arte de admirar-me por mim mesma e pelo que eu acredito é o caminho crucial ao crescimento pessoal - inestimável e genuíno.
Conselho: Deixemos de dar a responsabilidade para as outras pessoas de nos fazer reconhecer.Reconheça-se!

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