sábado, 18 de abril de 2009

Culpa só existe quando eu instituo o culpado e o mesmo permite ser a minha vitima...


São exatamente 12:00, e o tempo aqui em Salvador está feio pra caralho, principalmente para mim que pego ônibus, sendo assim meu problema em relação a chuva se torna maior, apenas porque odeio andar de sobrinha e ainda assim me molhar...Mas tudo bem, já cheguei em casa, tomei banho troquei de roupa e lá vai mais um dos meus pensamentos...


Relacionamento é a maior prova que o ser humano não suporta a solidão, e que muitas vezes isso não significa nenhum posicionamento a respeito do lado bom ou ruim dessa minha dedução. Mas a relevância de tocar nesse assunto, é relembrar o papo de que, repetitivamente praticamos no cotidiano, ou em pensamentos, em alguns momentos de nossas vidas tal forma, inversamente ou não.

A solidão e a angústia podem nos encaminhar para o crescimento, quando em situação de sozinhos nos permitimos e nos damos à incumbência de movermo-nos, e principalmente nos incluir no processo de responsabilidade sobre nossas escolhas, prioridades e posicionamento, de forma mais autêntica sobre a vida Em contrapartida, enquanto não nos permitimos a esse raro momento, muitas vezes atribuímos ao outro à responsabilidade de nos cumprir da falta, e de todas as negações, culpas e cargas que o outro nem imaginava possuir. E que geralmente ocorre nas relações de pais e filhos (as) e secundariamente, namorados e amigos.


Não sou partidária da busca constante da auto-analise ou busca pela perfeição, porque entendendo que todos têm direito de conduzir sua vida como acredita, e dependendo da perspectiva, cada um agi e vê da sua melhor forma seu mundo, entretanto, verifico como uma saída para outros caminhos que possuo para desemaranhar essa falta de domínio que eu incido sobre o outro, e não enxergo em mim.

Claro, que nada segue, nem surge do nada! As experiências vividas também incrementam nessa cegueira cotidiana de fazer com o outro ou trazer o outro para minha historia, infelizmente esquecida por nós como Intransponível e intransferível, e que eu não alcanço como minha. Sendo que nossa participação na vida também é de não permitir que o outro nos transporte ao seu bel prazer.Porém, culpa só existe quando eu instituo o culpado e o mesmos permite ser a minha vitima, exceto claro, meus pacientes do Juliano Moreira.
"As cortinas transparentes não revelam
O que é solitude, o que é solidão..."

Um comentário:

  1. UM belo texto..
    Acredito que cada um é cada um..
    e que o ser humano é sim completamente dependente de cia para se sentir bem..
    Bjs

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