domingo, 29 de março de 2009

Relação de afeto de mim para Viktor Frankl


No meu atual processo de mudanças, uma das coisas que tenho buscado junto ao meu curso é aprofundar meus conhecimentos. Entre duas analises possíveis e rápidas de serem feitas existem duas vias possíveis para me compreender; a de que, cada dia da minha vida encontro profundas identificação pelo que estudo e pelo trabalho que realizo na minha vida profissional, e que uma das minhas vias de repressão para expulsar esse meu novo momento e processos de mudanças é escrevendo no meu blog.
Escrever se tornou para mim uma válvula de despressurizarão para possíveis relações que eu não consigo lidar de alguma forma, e isso também não deixa de ser uma grande novidade, visto que nós seres humanos buscamos formas e meios de estabilizar situações insustentáveis diante das relações que estabelecemos no nosso campo existencial, e que não necessariamente precisa ser uma via de mão única para todos, dentro de uma concepção universal.


O meu antigo blog, (e que eu consegui resgatar, mas não está mas no ar para meus leitores) foi a prova mais completa de que a corrente filosofia existencialista é um dos meus princípios. Hoje estudando mais profundamente algumas teorias filosóficas e grandes autores que contribuíram com a maior compreensão do homem tive o prazer de ser afetada Viktor Frankl – médico e psiquiatra, que contrapunha as concepções de homem trazido pela psicanálise e fundou sua própria escola e um método terapêutico conhecido por Logoterapia.
Talvez diante do histórico de vida e o seu encaminhamento para o campo de concentração com sua família, diante da perseguição de Hitler e instalação do Holocausto por ser judeu, o mesmo tenha abrangido sua concepção de Ser e tenha contribuído de forma tão produtiva pelo menos para mim à corrente existencialista.

Para Viktor Frankl o homem é capaz de encontrar sentido na vida mesmo nas maiores condições de precariedade de vida e se o mesmo está diante da vida, ele se mantém buscando significados. O homem é um ser livre, capazes de fazer escolhas conscientes, diante de situações enfrentadas no dia-a-dia, que contrapõe o pensamento psicanálise no que se refere a instituir que o homem se posiciona e se comporta diante de “impulsos”. E que para mim não deve ser totalmente ignorado como uma possibilidade.

"Nós que vivemos nos campos de concentração podemos lembrar de homens que andavam pelos alojamentos confortando a outros, dando o seu último pedaço de pão. Eles devem ter sido poucos em número, mas ofereceram prova suficiente que tudo pode ser tirado do homem, menos uma coisa: a última das liberdades humanas - escolher sua atitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho."Viktor Frankl


Viktor Frankl me afeta por permitir uma visão de homem muito parecida com a minha e que eu me proponho seguir. Principalmente, compreendendo a posição que o homem ocupa diante da suas escolhas, como Ser possuidor de Liberdade. Ou seja, o homem por si, é livre, porém não podemos ignorar que as conseqüências de suas escolhas vão direcioná-los a um concepção humana de prisão por questões além da idéia de liberdade, mas que ainda assim mesmo que o resultado dessas conseqüências nos aprisione, em primeira estância somos todos livres.


Importante lembrar que Viktor Frankil se estrutura na corente filosofia existencial fundada por Soren Kierkegaard, e os principais filósofos que o desenvolveram e divulgaram, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre.Negando anteriormente a concepção de Freud e Adler sobre o homem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aqui não precisa bater...Se jogue!